PALAVRA DE DEUS: nossa obrigação de amar a Deus

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Assim, começamos a entender, de alguma maneira, quais são as perfeições de Deus, visto que elas não podem deixar de ser proporcionais ao Seu ser.

Pois, como lemos em Ecclesiasticus, “Segundo a grandeza dele, assim também é a clemência dele com ele.” [Ecclus. 2: 23] Nem são quaisquer de seus outros atributos menos.

Portanto, Ele é infinitamente sábio, infinitamente misericordioso, infinitamente justo, infinitamente bom e, portanto, infinitamente digno de ser obedecido, temido e reverenciado por todas as criaturas.

Se o coração humano fosse capaz de homenagem infinita, amor infinito, deveria oferecê-lo a esse supremo Mestre.

Pois, se a reverência e a homenagem devem ser proporcionadas à grandeza e dignidade daquele a quem são oferecidas, então a homenagem que oferecemos a Deus deve, se formos capazes disso, ser infinita também.

Quão grande, então, é nossa obrigação de amar a Deus, se Ele não tivesse outro título para nosso amor e serviço!

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O que ele pode amar quem não ama tal bondade? O que ele pode temer, quem não teme esta infinita Majestade? A quem servirá quem se recusa a servir tal Mestre? E por que a nossa vontade foi dada a nós, se não abraçar e amar o bem?

Se, portanto, este grande Deus é o Soberano Bem, por que nossa vontade não o abraça antes de todos os outros bens? Se é um grande mal não amar e reverenciá-lo acima de todas as coisas, quem pode expressar o crime daqueles que amam tudo melhor do que o amam?

É quase inacreditável que a malícia e a cegueira do homem possam ir tão longe; mas ainda assim, ai!

Quantos há quem, por um prazer básico, por um ponto de honra imaginário, por um interesse vil e sórdido, continuamente ofendem essa Soberana Bondade! Há outros que vão mais longe e pecam sem nenhum destes motivos, por pura malícia ou hábito.

Oh! Cegueira incompreensível! Oh! Mais do que estupidez bruta! Oh! Intensidade! Oh! Loucura digna de demônios!

Qual é o castigo proporcional ao crime daqueles que assim desprezam o seu Criador? Certamente ninguém menos do que o que essas criaturas sem sentido receberá —– o fogo eterno do inferno.

Aqui, então, está o primeiro motivo que nos obriga a amar e servir a Deus. Esta é uma obrigação tão grande que, comparada a ela, todas as obrigações para com as criaturas, quaisquer que sejam suas excelências ou perfeições, são apenas obrigações no nome.

Pois como as perfeições das criaturas são meras imperfeições comparadas com as perfeições de Deus, assim as obrigações resultantes daí não podem com justiça ser consideradas obrigações quando contrastadas com aquelas que devemos a Deus.

Nem nossas ofensas contra a criatura podem ser consideradas ofensas, exceto em nome, quando nos lembramos da culpa que sofremos com nossos muitos pecados contra Deus.

Por esta razão, Davi clamou: “Contra ti somente, ó Deus, pequei” [Sl. 50: 6], embora ele tenha pecado contra Urias, a quem ele assassinou; contra a esposa de Urias, a quem ele desonrou; e contra seus súditos, a quem ele escandalizou.

O rei penitente sabia que suas ofensas contra criaturas, apesar de seus diferentes graus de deformidade, não podiam igualar a enormidade de sua revolta contra Deus.

Para Deus sendo infinito, nossas obrigações para com Ele e nossas ofensas contra Ele são, em certa medida, infinitas.


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