A mulher desabafou e deixou claro que é a favor da aplicação em crianças.
A campanha de vacinação contra o coronavírus tem seguido uma ordem de idade. Os pais e responsáveis pelas crianças pequenas, por exemplo, ainda estão aguardando para que o imunizante seja liberado.
Valkíria, que tem 39 anos e trabalha como vendedora, abriu o coração ao G1 pouco depois do falecimento e desabafo sobre a morte da filha. Ela acredita que se a menina tivesse sido imunizada, poderia ter tido um quadro mais leve da doença.
“Eu creio que, se ela tivesse tomado, poderia ter pego, mas não desse jeito. Seria fraco, e não tão agressivo do jeito que foi. Tem que liberar essas vacinas para as crianças“, disse a mãe de Ana, que mora no Distrito de Vicente de Carvalho, em Guarujá, localizado no litoral de São Paulo.
Valkíria conta que a filha não tinha doenças graves, era portadora apenas de rinite alérgica. A mulher ainda relata que recebeu a informação de que a filha poderia não ter ficado curada por conta do peso.
“Eles falaram ‘mãe, devido a ela ser gordinha, pode ter sido um fator que contribuiu para ela não conseguir a cura’“, disse a vendedora. Valkíria acredita que a filha possivelmente tenha adquirido o coronavírus na instituição de ensino onde estudava.
Valkíria deixa claro que é a favor da vacinação e que as crianças necessitam tomar o imunizante para não passarem pela mesma situação de sua filha.