Passando fome e trabalhando como catador, menino de 4 anos recebe mais de R$ 100 mil em doações

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Vivendo no interior do Ceará com a família, o pequeno Levi precisa ajudar sua mãe para diminuir a fome que a família sente.

Muitas vezes, não conseguimos mensurar a quantidade de pessoas no mundo que passam necessidades e nos esquecemos que a fome não se interessa em saber qual a idade de cada um, ela apenas chega e provoca sofrimento a todos.

As crianças são suas principais vítimas, principalmente porque têm problemas de desenvolvimento físico e cognitivo por conta da deficiência de vitaminas e minerais, que nem sempre conseguem ser suplementados.

A fome faz com que crianças e adolescentes tenham que esquecer da infância e dos sonhos, dedicando-se, na maior parte do tempo, apenas ao trabalho.

Muitos abandonam os estudos, passam o dia fora de casa, e apenas gostariam que seus pais e seus irmãos tivessem algo para comer, que a barriga não atrapalhasse o sono e que eles pudessem ser crianças outra vez.

O pequeno Levi, de apenas 4 anos, sabe bem o que isso significa, já que precisava ajudar sua mãe e os três irmãos menores.

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Você pode estar se perguntando: como uma criança dessa idade poderia ajudar a família? Realmente, nessa faixa etária, a criança deveria apenas brincar e receber proteção de seus pais e responsáveis, mas essa não é a realidade que todos encontram ao longo do caminho.

A pobreza exige de Levi uma postura diferente. Com apenas 4 aninhos, ele já precisava recolher material reciclável pelas ruas de Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.

A mãe Cida, de 39 anos, não conseguia encontrar emprego, principalmente porque tem quatro filhos pequenos, sendo que o mais novo tinha apenas oito meses quando o policial militar Rocha encontrou a família.

Enquanto fazia um trabalho voluntário, o  sargento Rocha soube da situação precária que a família enfrentava e da obrigação de Levi de trabalhar como catador.

Na casa deles, o PM conta que não havia nenhum alimento e que a cesta básica que levaram era a única comida que teriam.

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A casa, pela qual a mãe precisa pagar aluguel, é muito simples e com pouquíssimos móveis, inclusive eles precisam dividir a mesma cama, também não possuem uma geladeira.

O ex companheiro de Cida, pai das crianças, abandonou a família sem dar nenhuma satisfação, deixando todos sem nenhum tipo de suporte financeiro, como pensão alimentícia, por exemplo.

A mãe solo se virava como podia, fazendo faxinas, lavando roupas e vendendo doces nos sinais da cidade, mas a pandemia fez com que ela não conseguisse mais levantar a mesma renda de antes.

As clientes cancelaram as faxinas e nem sequer consumidores dos seus produtos nos semáforos ela encontra, além disso, sempre precisa levar todas as crianças, quando vai trabalhar, já que não tem com quem deixá-las.

Levi ficou com a responsabilidade de ajudar a mãe, recolhendo o lixo reciclável das ruas, para que o valor que recebessem pudesse complementar o que desse.

Foi quando os internautas se reuniram para fazer uma  vaquinha  on-line, para ajudar a família como pudesse, na compra de móveis e pagando um pouco de contas, para que o menino não precisasse mais se expor nas ruas.

O resultado foi surpreendente, em menos de 12 horas, eles conseguiram arrecadar mais de R$ 100 mil para a família, que finalmente não vai mais precisar que Levi trabalhe como catador.

A mãe pôde comprar eletrodomésticos que faltam, mais móveis, além de oferecer às crianças segurança e tranquilidade!

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